Deslumbramento: foi o que senti mal vi as majestosas muralhas de Dubrovnik na noite em que aí cheguei. O deslumbramento aumentou quando entrei na cidade medieval pela porta “Buža” e, descendo uma ruela com várias escadas sombrias, cheguei a “Placa”, a surpreendente rua principal. Aumentou ainda mais quando, no dia seguinte, contornei as muralhas a pé, vendo a cidade de cima. Por fim, cresceu até às alturas, quando subi à montanha e contemplei, como os pássaros, os telhados cor-de-laranja abraçados pelas muralhas e pelo azul mágico do Adriático.

Há mundos que são perfeitos apenas na nossa imaginação enquanto outros – como Dubrovnik – superam todos os nossos pensamentos.

Ao contrário do que pensava, a cidade não me desiludiu e, apesar de receber milhares de turistas e de haver tantas fotografias e vídeos que a mostram, vale a pena visitá-la: para a vermos com os nossos próprios olhos e para sentirmos, que é algo que ninguém pode fazer por nós. E eu senti-me fascinada porque, apesar de todos os seus defeitos, o Homem é capaz de construir cidades inesquecíveis.

Guia prático para visitar Dubrovnik

Rodeada por muralhas e declarada Património da Humanidade , a cidade antiga de Dubrovnik tornou-se ainda mais famosa recentemente por ser um dos principais cenários da série televisiva “A Guerra dos Tronos”. A zona intramuros é inteiramente pedonal e, tanto nos hotéis como nos alojamentos locais, costumam oferecer bons mapas onde estão assinaladas as principais atrações turísticas.

A não perder

  • A cidade antiga (entrada livre);
  • As muralhas que a contornam, com quase 2 km de extensão (entrada paga). Se estiver muito calor, convém percorrê-las de manhã cedo ou ao final do dia, alturas em que também há menos afluência de turistas;
  • “Pile”, a principal porta de entrada na cidade;
  • A praça do fontanário Onofrio;
  • “Placa” ou “Stradun”, a rua principal;
  • A praça da torre do relógio;
  • A praça Gundulić;
  • A catedral;
  • O porto antigo;
  • Algumas igrejas, mosteiros e museus (a escolher de acordo com os seus interesses pessoais);
  • Forte Lovrijenac, já fora das muralhas mas bastante perto, dando para ir facilmente a pé;
  • Miradouro do teleférico, ao qual também poderá chegar de carro.

Onde comemos

  • Tuto Benne, um restaurante de “fast food” onde comprámos uma deliciosa “tortilla” de “kebab” que comemos sentados na escadaria de uma das praças principais da cidade;
  • Restaurante Kamenice, na praça Gundulić. O mexilhão é o prato-rei, mas a salada de polvo era ainda melhor.

Onde dormimos

Ficámos duas noites nos Apartments Deranja, situados a 20 minutos a pé do centro histórico, com parqueamento privativo.

Dicas importantes

  • Se for de carro, convém escolher um alojamento com estacionamento próprio, já que há poucos parques de estacionamento perto do centro histórico e os preços podem chegar aos 100 euros por dia;
  • Os alojamentos no centro histórico, além de geralmente mais caros, têm o inconveniente de ser difícil transportar as malas devido ao grande número de visitantes e ao facto de algumas ruas serem íngremes.

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4 Comentários

  1. Adorei o seu blog! Tudo muito bem explicado, linguagem direta, objetiva… muito bom! Parabéns!

  2. Agradeço a sua partilha. muito bom.

  3. Estou indo pra lá , e mais feliz agora, depois q li seus depoimentos . Muito grata .

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