Quinze dias: era o tempo que tínhamos disponível para fazer uma viagem por estrada nos Balcãs. Quinze dias não dão para ver tudo e não gostamos de viajar a correr. Por isso, tivemos de deixar de fora muitos locais que queríamos visitar, cingindo-nos àqueles que queríamos MESMO ver. Foi assim que traçámos o nosso roteiro de viagem na Croácia, Montenegro e Bósnia-Herzegovina. Não pretendemos que o copie mas, tal como nós consultamos os roteiros de outros viajantes para termos uma ideia do que se pode visitar e do tempo a ficar em cada localidade, esperamos que o nosso itinerário o ajude a planear a sua própria viagem.
Os alojamentos indicados são aqueles onde ficámos. Uns melhores, mais bem situados ou mais em conta do que outros, não nos arrependemos de ter escolhido qualquer deles. Quanto aos restaurantes, referimos aqueles de que gostámos mais.
O nosso roteiro de viagem pelos Balcãs (15 dias/ 14 noites)
Dia 1
Voo Lisboa – Zagreb (3 horas)
Aterrámos no Aeroporto Internacional de Zagreb, capital da Croácia, pelas 21:30h, depois de um voo direto a partir de Lisboa com a Croatia Airlines. Dirigimo-nos ao balcão da Avantcar para levantar o carro alugado. Por ter sido fora da hora de expediente, demorou e demorou. Conclusão: chegámos ao alojamento já passava da meia-noite e fomos diretos para a cama.
Dormida em Zagreb: Guesthouse Ikar. Apesar de ficar num local desinteressante, foi a nossa opção por ser perto do aeroporto e incluir quer estacionamento quer pequeno-almoço.
Dia 2
Zagreb – Parque Nacional dos Lagos Plitvice
Passámos a manhã em Zagreb onde, depois de comprarmos cerejas no Mercado Dolac, visitámos o desconcertante Museu das Relações Terminadas, a Catedral e a emblemática Igreja de S. Marcos com as suas telhas coloridas com dois brasões medievais.
Ao final da manhã, partimos para o Parque Nacional dos Lagos Plitvice, aonde chegámos duas horas depois. Descansámos um pouco no hotel e, a meio da tarde, fomos fazer uma caminhada – 4 horas de deslumbramento – no belíssimo parque, composto por 16 lagos unidos por quedas de água (caminhada com início na Entrada 2). Quem já esteve no Japão compreenderá porque é que vimos um senhor japonês a olhar para um dos lagos com as lágrimas nos olhos.
Mais sobre o Parque Nacional dos Lagos Plitvice aqui.
Onde gostámos de almoçar: restaurante Pino, na estrada entre Zagreb e o Parque Nacional dos Lagos Plitvice.
Dormida (e jantar) no Parque Nacional dos Lagos Plitvice: Tourist Center Marko. Não fica dentro do parque, onde os hotéis são bastante caros, mas é relativamente perto de carro.
Dia 3
Parque Nacional dos Lagos Plitvic – Zadar
De manhã bem cedo, fizemos outra caminhada (3 horas) no Parque Plitvice, desta vez com início na Entrada 1, evitando – como no dia anterior – as horas de maior calor e afluência de pessoas.
À tarde, dirigimo-nos para a costa, mais propriamente para Zadar onde a grande atração já não é a herança romana da cidade, mas duas criações de Nikola Bašić, situadas no passeio marítimo: uma que nos permite escutar o mar a tocar órgão e outra chamada “Saudação ao Sol”, um grande círculo de luzes que à noite piscam no chão, graças à energia solar acumulada durante o dia, para delírio dos muitos turistas que aí se juntam.
Dormida em Zadar: Anita City Apartments and Rooms. Os apartamentos e quartos estão muito bem localizados, no centro histórico de Zadar. O estacionamento público nas redondezas é pago, mas há um parque gratuito a uns 500 metros.
Dia 4
Zadar – Parque Nacional Krka – Šibenik – Lozovac
De Zadar partimos para Lozovac, de onde se acede ao Parque Nacional Krka de carro (uma hora de viagem). Neste parque, há cascatas sucessivas a descer por dois rios de águas azuis transparentes, no meio de muitas figueiras e vegetação luxuriante. Chegámos por volta das 10:00h, ou seja, já tarde para percorrer o trilho principal sossegadamente, uma vez que a maior parte dos visitantes começa a chegar a essa hora. A caminhada demorou cerca de uma hora.
À tarde, almoçámos e passeámos por Šibenik, uma cidade junto ao mar cujo centro histórico se percorre facilmente a pé. A principal atração é a Catedral de S. Tiago, declarada Património da Humanidade pela UNESCO.
Onde gostámos de jantar: restaurante Konoba Vinko, na aldeia de Konjevrate, a 5 km do Parque Nacional Krka. Especialidades: presunto caseiro da Dalmácia; leitão no espeto e risoto de veado. Muito bom!
Dormida em Lozovac: Gabi Rooms & Studio Apartment, onde a proprietária nos ofereceu licor de cereja feito por ela e uma tacinha de figos secos. Apesar de termos gostado muito do alojamento, se fosse hoje teríamos ficado, antes, a dormir em Šibenik para avançarmos mais uns quilómetros na viagem.
Dia 5
Lozovac – Trogir – Split
De Lozovac (Parque Nacional Krka) viajámos para a cidade de Trogir, cuja parte antiga fica numa pequena ilha situada entre o continente e uma ilha maior. Depois de um passeio a pé e de visitarmos o mercado – onde nos espantámos com a quantidade de cerejas, figos e azeite à venda – fomos para Split, onde almoçámos e passámos o resto do dia.
Os centros históricos de Trogir e Split foram classificados Património da Humanidade pela UNESCO. Há muralhas a envolver o coração antigo das duas cidades e as ruas medievais – tão estreitas que não cabem carros – desembocam em praças com pormenores encantadores e esplanadas rodeadas por flores. As casas são altas, de pedra calcária, sobressaindo, nas janelas, portadas de madeira. Além disso, há catedrais, palácios, vestígios romanos, passeios marítimos, barcos e o mar Adriático azul-sonho.
Mais sobre Split aqui.
Dormida em Split: Comfortable in City Center, um bonito apartamento perto do centro histórico, com a desvantagem de ficar num terceiro andar sem elevador e de não ter estacionamento próprio (embora, combinando previamente com a proprietária, é quase certo que ela consiga arranjar um lugar).
Dia 6
Split – Cascatas Kravice – Mostar
Deixando Split para trás, atravessámos a fronteira entre a Croácia e a Bósnia-Herzegovina de manhã cedo, tranquilamente e sem grandes esperas. Após visitarmos as cascatas Kravice, seguimos viagem para Mostar, uma cidade fundada pelos turcos no séc. XV, onde almoçámos.
As estradas da Bósnia eram uma incógnita para nós. Estávamos até um pouco apreensivos, mas há troços de auto-estrada, outras semelhantes às nossas estradas secundárias e, por fim, algumas em muito mau estado, estreitas e sinuosas. Há que evitar estas últimas se estiverem com pressa.
Mostar que, num passado recente, foi vítima de fortes bombardeamentos – as marcas são ainda visíveis hoje em dia – recupera a olhos vistos, motivada principalmente pelo turismo. De um lado da sua emblemática ponte, ouvem-se os cânticos dos Muezzin e, do outro, os sinos da gigantesca catedral ainda inacabada.
Mais sobre Mostar aqui.
Onde gostámos de almoçar: restaurante Sadvran. Debaixo das ramagens de árvores, numa esplanada fresca, comemos uma espécie de grelhada mista, incluindo Ćevapi, isto é, salsichas dentro de um pão achatado tipicamente bósnios.
Dormida em Mostar: Hotel Villa Milas, um hotel novo e muito bem localizado, perto da ponte antiga de Mostar. Tem parqueamento privado gratuito e um bom pequeno-almoço.
Dia 7
Mostar – Blagaj Tekija – Počitelj – Dubrovnik
Mais um dia passado na Bósnia-Herzegovina, onde visitámos um antigo mosteiro muçulmano chamado Blagaj Tekija e a surpreendente povoação de Počitelj, graças à preciosa dica do Ricardo Ribeiro, autor do blogue Visitar a Bósnia-Herzegovina e um apaixonado pelo país.
Pelo meio, deliciámo-nos a comer burek (um folhado com carne), vimos duas cobras (mesmo à nossa frente) e seguimos as indicações do GPS que nos levaram por estradas estreitíssimas, ora a levantar pó pelos campos ora nas montanhas, em direção a Dubrovnik.
À noite, ainda deu para darmos uma volta pela cidade mais bonita da Croácia e a primeira impressão, mal vimos as muralhas que rodeiam o centro histórico, foi avassaladora. Mesmo cheia de turistas, Dubrovnik é deslumbrante.
Onde gostámos de jantar: Tuto Benne, um restaurante de fast food onde comprámos uma deliciosa tortilla de kebab que comemos sentados na escadaria de uma das praças principais da cidade.
Dormida em Dubrovnik: Apartments Deranja, situados a 20 minutos a pé do centro histórico, com parqueamento privativo, uma grande mais-valia, já que o custo do estacionamento público em Dubrovnik pode atingir os 100 euros por dia.
Dia 8
Dubrovnik
Foi um dia inteiramente dedicado a Dubrovnic. Já nos tinham dito que a cidade era especial, mas precisávamos de a ver com os nossos próprios olhos para acreditar. Apaixonámo-nos pela sua parte antiga, situada estrategicamente sobre o Adriático: quer quando a vimos ao longe como os pássaros, quer quando contornamos a imponente muralha que a cerca, quer quando percorremos as suas ruas a pé. Quando viajamos, seguimos as pisadas de outros homens, mas sentir, ninguém o pode fazer por nós.
Mais sobre Dubrovnik aqui.
Onde gostámos de jantar: Restaurante Kamenice, numa das principais praças do centro histórico. O mexilhão é o prato-rei mas, na nossa opinião, a salada de polvo era ainda melhor.
Dormida em Dubrovnik: Apartments Deranja
Dia 9
Dubrovnik – Perast – Kotor
Logo de manhã cedo, partimos para o Montenegro em direção a Kotor, a região dos fiordes dos Balcãs. Atravessar a fronteira foi tranquilo e sem precalços, mas demorado (1:30h).
A estrada até Kotor é boa, mas muito sinuosa e lenta, quase sempre junto ao mar. Pelo caminho, parámos na pequenina localidade de Perast, onde comemos uma deliciosa Torta Perask, com vista para duas ilhotas famosas: Sveti Djordje (São Jorge), onde existe um mosteiro Beneditino e um cemitério, e Gospa od Škrpjela (Nossa Senhora do Rochedo), onde uma igreja com uma cúpula azul-celeste parece flutuar. Enquanto a primeira ilhota não é aberta ao público, a segunda é visitável através de barcos-táxi a partir de Perast.
Em Kotor, Património da Humanidade, vimo-nos rodeados por montanhas grandiosas pintadas de cinzento e verde. No meio delas, corre o mar, tão tranquilo que parece um lago, de um azul belíssimo. Subimos às muralhas que contornam a cidade medieval, para a vermos das alturas. Não foi fácil, mas que importam as dificuldades passageiras quando se ganham momentos inesquecíveis?
Mais sobre Kotor aqui.
Onde gostámos de jantar: restaurante Che Nova?, já fora das muralhas, com uma esplanada junto ao mar e uma vista fantástica para os fiordes.
Dormida em Kotor: Apartments Bajkovic, a 15 minutos a pé da cidade muralhada. A caminhada até lá, ao longo do passeio marítimo, é muito bonita e plana.
Dia 10
Kotor – Mausoléu de Njegos – Cetinje – Parque Nacional do Lago Skadar
De Kotor partimos em direção ao cume da montanha Lovćen, onde fica o Mausoléu de Njegos, um poeta e filósofo montenegrino. A estrada para lá chegar é sinuosa, com pelo menos 30 cotovelos (a dada altura perdemos a conta!) e sempre a subir, mas vale muito a pena pelas excelentes vistas panorâmicas sobre Kotor e a sua baía, os fiordes e o mar Adriático.
Descemos até Cetinje, a antiga capital do Montenegro, onde almoçámos num ambiente tranquilo, longe dos roteiros turísticos.
Com as energias renovadas, seguimos até ao Parque Nacional do Lago Skadar, no qual fizemos um passeio de barco pelo meio de nenúfares e passámos a noite junto ao lago, onde adormecemos embalados por inúmeras rãs e aves.
Dormida no Lago Skadar: Karuc Apartment, na casa de uma família montenegrina que aí reside há 200 anos. Também é possível reservar almoço/jantar feito pela mãe, nomeadamente sopa de peixe, trutas e carpas do lago.
Dia 11
Parque Nacional do Lago Skadar – Mosteiro de Ostrog – Nikšić – Parque Nacional Durmitor
Despedimo-nos do parque Skadar e fizemo-nos à estrada, de manhã bem cedo, em direção a Durmitor, outro parque nacional do Montenegro. Pelo caminho, fizemos uma breve visita ao mosteiro ortodoxo de Ostrog, onde várias centenas de pessoas terão pernoitado ao ar livre pela quantidade de cobertores que se amontoavam no chão quando aí chegámos.
Almoçámos em Nikšić, a segunda maior cidade do Montenegro, com imensas árvores nas ruas, fresca (apesar do calor) e com as esplanadas cheias, como acontece em quase todas as cidades dos Balcãs.
A viagem até às altas montanhas de Durmitor foi longa e “será que estas curvas nunca mais acabam!?” – pensámos nós várias vezes. Para desentorpecer as pernas, quando chegámos, fomos fazer uma caminhada de 4 km à volta do Lago Preto, o maior dos 18 lagos glaciares deste parque nacional declarado Património da Humanidade pela UNESCO. Pelo meio, fizemos mais um amiguinho canino, que nos acompanhou fielmente até ao carro.
Mais sobre o Parque Nacional Durmitor aqui.
Dica importante: a entrada no Parque Nacional, à semelhança de outros no Montenegro, é paga. Se ficar mais do que um dia em Durmitor, compensa comprar o bilhete para vários dias!
Dormida no Parque Nacional Durmitor: Motel Tara MB. Não desgostámos mas, se fosse hoje, teríamos tentado ficar na vila de Žabljak, já que está mais bem localizada e tem maior oferta de serviços como bancos, restaurantes, supermercados, etc.
Dia 12
Parque Nacional Durmitor
Tomámos o pequeno-almoço com vista para o maior desfiladeiro da Europa, por onde corre o rio Tara. Após uma breve aproximação às suas águas azul-turquesa, onde vimos um grupo de espanhóis a preparar-se para fazer rafting, subimos de carro até às proximidades de Curevac, onde demos início a uma deliciosa caminhada (2 horas ida e volta) sempre junto a escarpas floridas. De Curevac tem-se a melhor vista para o desfiladeiro do Tara, pequenino lá ao fundo, de tão distante.
À tarde, caminhámos – debaixo da chuva e de trovões – por florestas de pinheiros negros e por campos floridos, até aos lagos Barno e Zminje.
Onde gostámos de almoçar: restaurante e café-bar Or’O, em Žabljak. O cabrito assado à moda de Durmitor é delicioso! Foi o restaurante de que mais gostámos no Montenegro.
Dormida no Parque Nacional Durmitor: Motel Tara MB
Dia 13
Parque Nacional Durmitor – Sarajevo
A viagem de carro entre Durmitor e Sarajevo foi uma das mais bonitas que fizemos nos Balcãs. Atravessámos os ondulantes vales de Durmitor, passando por grandes rebanhos, e descemos ao fundo de desfiladeiros, acompanhando rios azuis-turquesa.
Muitas montanhas, túneis, curvas e solavancos depois, chegámos finalmente a Sarajevo, ainda a tempo de percorrer o seu renascido centro histórico a pé. Ao final do dia, subimos ao Forte Amarelo, de onde se tem uma das melhores vistas da cidade: nós e um grande número de habitantes locais que, durante o Ramadão, aí se concentram com farnéis à espera do pôr-do-sol e do disparo de um canhão, assinalando o fim do jejum nesse dia.
Dormida em Sarajevo: Enjoy Apartments, a 1 km do centro histórico ou 15 agradáveis minutos a pé ao longo do rio. Além de apartamentos, também dispõe de quartos como aquele em que nós ficámos: amplo, confortável e decorado com estilo. Dispõe de parqueamento gratuito. Gostámos muito.
Dia 14
Sarajevo – Banja Luka
Por indicação do João Raminhos Tomé, um dos nossos leitores, seguimos a bonita estrada de montanha entre Sarajevo e Banja Luka, as duas maiores cidades da Bósnia-Herzegovina. Conseguimos finalmente experimentar o afamado cordeiro no espeto.
Mentiríamos se vos disséssemos que adorámos Banja Luka. Todavia, em viagem – como na vida – os dias não são todos especiais e é preciso saber viver com isso, apreciando as coisas mais simples. Em Banja Luka, encontrámo-las no descanso que uma cidade não-turística nos proporcionou, na catedral ortodoxa e nas músicas calmantes que aí se ouviam, bem como num grupo de senhores a jogar xadrez, com peças gigantes, num parque.
Dormida em Banja Luka: Tesla Bar & Rooms, com pequeno-almoço incluído. Situado a 1,5 km do centro da cidade, é um hotel moderno, giro, com decoração industrial, funcionários muito simpáticos e prestáveis. Não servem jantares, mas ofereceram-se para nos encomendar uma pizza, que ainda deslizou melhor com uma cerveja local Nektar.
Dia 15
Viagem de carro de Banja Luka até Zagreb (2 h 30 min)
Voo de regresso para Lisboa (3 horas)
O voo de Zagreb para Lisboa partia às 13:50h. Estávamos ainda em território bósnio e não sabíamos como seriam as estradas nem o atravessar da fronteira. Como o processo de levantar o carro foi demorado, tínhamos receio que a entrega também fosse. Por isso, saímos de Banja Luka por volta das 8:15h, depois de um excelente pequeno-almoço no hotel Tesla Bar & Rooms. Daí até ao aeroporto, o percurso foi feito quase sempre por auto-estrada e, por isso, sem demoras. Confessamos: o Paulo arriscou algumas vezes, pisando um pouco o pedal. A passagem na fronteira foi rápida e a entrega da viatura também. No fim, chegámos bem a tempo, mas preferimos sempre apanhar uma hora de seca no aeroporto a andar em stresses e correrias.
Três horas de voo e estávamos em Lisboa, a ofegar com mais de 40℃!
Dicas:
- O preço do combustível é mais barato na Bósnia-Herzegovina do que na Croácia;
- As auto-estradas na Bósnia-Herzegovina e na Croácia valem a pena, uma vez que são bem mais em conta do que em Portugal;
- Ter atenção que a bomba mais próxima do aeroporto de Zagreb fica a 10 km.
O que mais gostámos de visitar na Croácia, Montenegro e Bósnia-Herzegovina
Em jeito de conclusão, se tívéssemos de escolher os locais imperdíveis entre todos os que visitámos, a nossa lista incluiria: Dubrovnik, Plitvice, Mostar, Kotor, Durmitor e Sarajevo. Além de darem uma visão geral dos três países, oferecem um pouco de tudo: mar, história, cultura, natureza e reflexão.
Mochila: Kraxe Wien
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Veja ainda:
- Dicas para visitar a Croácia, Montenegro e Bósnia-Herzegovina
- 22 curiosidades sobre a Croácia, Montenegro e Bósnia-Herzegovina
- O mundo fantástico dos Lagos Plitvice (como visitar)
- Perdida em Split
- Mostar não (se) esquece
- A deslumbrante Dubrovnik
- Kotor: «o mais belo encontro entre a terra e o mar»
- Detox no Parque Nacional Durmitor
Parabéns pela reportagem! Adorei! NP
Olá!
Que fotos maravilhosas e que post tão detalhado com dicas super importantes!
Estou a planear com a minha irmã uma viagem neste Verão que inclui Eslovénia, Croácia, Montenegro e Bósnia-Herzegovina. Andamos a ver a forma mais fácil de nos movimentarmos e só tínhamos equacionado autocarro, comboio ou mesmo avião entre alguns países. A opção de conduzir nem nos tinha passado pela cabeça… até agora. Acham que compensa? É fácil conduzir nesses países? E para atravessar as fronteiras? Somos duas mulheres, não é perigoso?
Obrigada e fico a aguardar a vossa resposta 🙂
Olá Rita! Se quiserem optimizar o tempo disponível, penso que o carro será a melhor opção. Conduzir nesses países é como conduzir em Portugal e o mesmo acontece em relação aos cuidados a ter em termos de segurança. Não têm de se preocupar. Quanto às fronteiras, também é tranquilo, mas convém ter atenção a algumas formalidades. Neste artigo, escrevemos sobre isso: https://viagensasolta.com/dicas-para-visitar-a-croacia-montenegro-e-bosnia-herzegovina/
Olá Sofia,
Obrigada pela rápida resposta! Que bom! Acho que é isso mesmo que vamos fazer, o que nos vai poupar bastante tempo. Vou dar uma vista de olhos no artigo.
Muito obrigada 🙂
Olá Rita, gostei muito do seu roteiro e estamos pensando em fazer bem parecido, a única diferença seria a de começar e terminar por Dubrovnik, pois a passagem é mais barata, do Rio de Janeiro. Vamos também com 2 crianças, de 1 e 4 anos, somos bem tranquilos, mas você acha que dá para fazer este roteiro com dois pequenos? Obrigada.
Roberta, o roteiro é para todas as idades. Boas viagens 🙂
Desculpe Sofia, troquei seu nome por Rita.
Olá Sofia e Paulo!
Gostei muito do vosso roteiro e arriscámos em fazer algo muito similar. Devemos mesmo levar o vosso no bolso 🙂
Vamos em casal, partimos de Lisboa para Zagreb , em Agosto. Gostaria de saber se do vosso roteiro, que está óptimo, sugerem mais algum sítio que não tivessem ido, ou que foram e que não gostaram menos…
Em relação aos hoteis e comidas, poderão dar-nos algumas dicas boas?
Muito obrigada! e BOAS VIAGENS!
Olá Ana, ficamos contentes por viajarem inspirados no nosso roteiro. Toda a informação que temos está nos vários artigos que escrevemos. Procure pelo país Croácia. Se tiver mais tempo disponível também aconselhamos dar um saltinho à Eslovénia, sobre a qual vamos começar a publicar artigos esta semana. Boas viagens.
Muito Obrigada! Vou procurar
Aguardo as vossas experiência na Eslovénia!
Boas viagens!
Olá Sofia e Paulo!
Adorei o artigo e agradeço imenso as sugestões e dicas que nos vão salvar a vida de imprevistos.
Gostava de saber quais os valores aproximados de uma viagem desta magnitude.
Obrigado e boas aventuras!
No nosso caso rondou os 2 000€ sem voos. Mas estes valores dependem muito do tipo de conforto que se deseja.
Sofia e Paulo,
Os artigos foram muito úteis para nós que faremos um roteiro similar em outubro. Somos do Brasil e gostaria de saber se tiveram algum problema com a locadora do carro para poderem atravessar a fronteira da Bósnia ou Montenegro. A locadora solicitou alguma informação específica sobre isso?
Obrigado!
Olá Carlos, essa e outras questões estão explicadas no artigo de dicas para a região: https://viagensasolta.com/dicas-para-visitar-a-croacia-montenegro-e-bosnia-herzegovina/
Terá de pagar um extra por levar legalmente o carro para a Bósnia e Montenegro – avise a rent-a-car de que o vai fazer.
Boa tarde. Gostaría de saber a vossa opinião sobre a rental car Avantcar. Vou estar na Croácia este verão e foi o preço mais barato que encontrei. Também vi a carwiz e oryx. Obrigado
Olá Nuno, não temos uma preferência especial por uma companhia rentacar. A única má experiência que tivemos até agora foi com a Goldcar em Lisboa. O bullying que me fizeram para me forçar a fazer seguro extra leva-me a nunca mais alugar um carro através deles.
Pontos a ter em consideração quando vai alugar:
– O carro nunca (ou quase nunca) é aquele que aparece no site da reserva;
– Se não faz seguro completo, esclareça bem que tipo de pequenos riscos e mossas são admissíveis;
– Caso tenha algum tipo de dano, qual a franquia que terá de pagar;
– Se viaja com malas, evite escolher o carro mais básico de todos porque o mais certo é não caberem na bagageira e depois ter de pedir um upgrade.
Boas viagens 🙂
Boa noite.
Poderia-me dizer qual o nome da estrada que usaram, quando afirmaram:
“Por indicação do João Raminhos Tomé, um dos nossos leitores, seguimos a bonita estrada de montanha entre Sarajevo e Banja Luka,”
a estrada é a:
– M16.1 + M17 + M4 + A1
ou
– M16 + M5 + A1 ? (pelo google maps esta parece ser a alternativa mais montanhosa)
Muito obrigado
Olá Rodolfo, circulámos pela rota que usa a M5. Boa viagem 🙂
Qual a câmera que utilizam ou qual trabalho, são fotos espetaculares.
Obrigada
Obrigado. Usamos uma full-frame digital.
Boa noite
Vou fazer este mesmo roteiro que sugeriram aqui 🙂
Tinha algumas duvidas que gostava de ver esclarecidas.
1 – Relativamente à viatura, qual a empresa que utilizaram para aluguer e qual o custo que tiveram durante os 15 dias ou por/dia ?
2 – Qual o custo extra que pagaram para poder atravessar as fronteiras ou em cada fronteira?
3 – Qual o custo das portagens total?
4 – Qual o custo de combustivel que tiveram total?
5 – Custo dormida média? Sendo que compreendo que depende de casal para casal.
6 – Custo alimentação/dia média? Dependendo tambem de pessoa para pessoa, mas queria saber o vosso caso especifico.
Antes de mais peço desculpa mas estes custos é algo que me interessa saber, e visto que vou executar este mesmo roteiro, seria perfeito para mim.
Muito obrigado e excelente Blog!!
Olá Miguel,
Fizemos esta viagem em 2017. Por isso, já não nos lembramos dos custos da viagem. Seja como for, já estariam desatualizados.
Para calcular os custos do aluguer do carro, sugiro que pesquise sites como o rentalcars.com, que compara preços das principais empresas.
Quanto aos custos do alojamento, se pesquisar no booking.com, também ficará com uma ideia.
Em termos gerais, o custo de vida nesses países era semelhante ao nosso.
Por último, este artigo dos Destinos Vividos também poderá ajudar: https://www.destinosvividos.com/roadtrip-balcas/
Boa viagem!
Boas
Estou a pensar fazer uma viagem de carro este verão entre dubrovnic – Albânia e Montenegro.
Quando alugaram carro referiram q iam sair do país? Teve custos acrescidos?
Obrigada
Olá Sílvia, poderá encontrar resposta às suas perguntas neste artigo: https://viagensasolta.com/dicas-para-visitar-a-croacia-montenegro-e-bosnia-herzegovina/
Boa tarde.
Este verão vamos de avião para dubrovnick e depois gostariamos de conhecer montenegro e albania. Só que ao alugar o carro, verificamos que foi pedido um cartão de passagem fronteiriço. O que dizem?
Para informar a empresa de aluguer de carro, é por mail ou é no momento que levantamos o carro? Sabem se podemos ir para albania? Já vimos em blogs que não é permitido
Obrigada
Sílvia Ferreira
Olá! Sim, terão de informar a empresa que vão visitar outros países . Nós avisámos quando fomos levantar o carro. Quanto à Albânia, não era permitido, mas não sabemos se entretanto mudou. O melhor será mandarem um e-mail à empresa a perguntar…
Chego em Zagreb 08 de março e retorno para o Brasil 20 de março faço o pacote nos países Eslovenia, Croácia e Bósnia
Desejamos-lhe uma boa viagem!