Neste roteiro, poderá encontrar os locais a não perder numa primeira visita à Roménia e inspiração para planear a sua própria viagem à solta.

Em Outubro, fizemos uma viagem de dez dias pela Roménia. Como os transportes públicos são escassos e irregulares fora das grandes cidades e queríamos aproveitar o tempo ao máximo, alugámos um carro, o que é relativamente barato.

Se a nossa primeira motivação para conhecer este país do sudeste europeu foram as florestas virgens e seculares de faias, que o tornam um dos melhores destinos de outono da Europa, o que descobrimos superou em muito as nossas expetativas, em termos de beleza natural, história, cultura e hospitalidade.

Dez dias não dão para conhecer tudo nem as principais atrações da Roménia. Por isso, tivemos de abdicar de alguns sítios que queríamos conhecer. Mesmo assim, foi uma viagem intensa em que visitámos não só Bucareste, a capital do país, mas também as regiões da Transilvânia e de Maramures.

Se está a planear visitar a Roménia, aqui fica o nosso roteiro para o ajudar a preparar a sua própria viagem à solta, de acordo com os seus interesses e tempo disponível.

Roménia – Mapa do nosso roteiro de carro (roadtrip)

Roteiro de viagem na Roménia

Dia 1: Chegada a Bucareste e estrada Transfagarasan
Dia 2: Transfagarasan, Sibiu e Alba Iulia
Dia 3: Mina de Sal de Turda, Turda Gorge e Cluj-Napoca
Dia 4: Maramures
Dia 5: Maramures e Sighisoara
Dia 6: Biertan, Viscri e Brasov
Dia 7: Castelo do Drácula e floresta Codrii Seculari Sinca
Dia 8: Castelo de Peles e Bucareste
Dia 9: Bucareste
Dia 10: Regresso a Portugal

Dia 1: Chegada a Bucareste e estrada Transfagarasan

Aterrámos no aeroporto de Bucareste por volta das 13h00. Tínhamos, porém, decidido não conhecer a capital da Roménia no início, mas no fim da viagem. Por isso, depois das formalidades necessárias para levantar o carro previamente alugado online, fizemo-nos à estrada num velhinho Opel Astra.

O nosso destino era a Transfăgărășan, a segunda estrada mais alta da Roménia, considerada a melhor do mundo pelo programa britânico “Top Gear”. Localizada na região de Transilvânia, começa perto da aldeia de Bascov, a 120 km de Bucareste, e atravessa as montanhas Fagaras, na parte sul dos Cárpatos.

Para evitar fazer a viagem de noite, não parámos no caminho para visitar o Mosteiro de Curtea de Arges, o santuário da família real romena. Fizemos, porém, uma pausa para contemplar, ao longe, as ruínas do Castelo de Poenari, o local onde realmente morou Vlad Tepes ou Vlad, o Empalador, a figura histórica que terá inspirado o personagem Drácula, de Bram Stoker.

O castelo fica na parte sul da Transfagarasan, um dos melhores lugares da Roménia para admirar as cores outonais, já que está cheio de bosques de faias, especialmente junto à albufeira Lacul Vidraru. Por sua vez, no local onde pernoitámos, um pouco antes do Lago Balea, o ponto mais alto da Transfagarasan, já quase só havia pinheiros com folhos e, a acreditar no nome do alojamento, na decoração do restaurante e nos gigantes pratos de madeira em forma de pata, também haverá ursos.

Onde comemos e dormimos: Cabana Canacul Ursului

A-Bucareste; B-Castelo de Poenari; C-Cabana Canacul Ursului. Distância percorrida: 225 km.

Dia 2: Transfagarasan, Sibiu e Alba Iulia

No segundo dia de viagem, continuámos a subir a Transfagarasan até ao Lago Balea. É daí que se obtêm as melhores vistas sobre as apertadas curvas e contracurvas da estrada e sobre as Fagaras, as montanhas mais altas e selvagens da Roménia. Por isso, parámos o carro para apreciar a paisagem e para passear um pouco junto ao lago.

Roteiro de viagem na Roménia: Transfagarasan

Depois seguimos para Sibiu, a capital cultural da Transilvânia. Estacionámos num parque perto do centro histórico e percorremos a pé a Boulevard Nicolae Balcescu, a principal rua pedonal onde há várias padarias com produtos acabados de sair do forno, como “placinta” (tarte romena) e “covrig” (um pão tipo “pretzel” com recheios doces ou salgados). Como gostamos de provar coisas novas, comprámos uns “covrig” ainda quentinhos e, felizes, fomos explorar a bonita cidade fundada pelos colonos saxões (alemães) no século XII, quando a região da Transilvânia pertencia ao Reino da Hungria e era preciso defendê-la dos ataques turcos.

Depois do almoço, dirigimo-nos para Alba Iulia, uma das cidades mais importantes da Roménia em termos históricos. Foi aí que a união da Transilvânia com a Roménia foi reestabelecida em 1918 e que Fernando I foi coroado rei em 1922.

Veja aqui o que visitar em Subiu e Alba Iulia

Onde (gostámos de) comer: La Cognac, um restaurante em Alba Iulia cuja comida estava à altura do bom gosto dos espaços interiores. A nossa sala, por exemplo, tinha as paredes cobertas com retratos fotográficos antigos que nos cativaram o olhar.

Onde dormimos: Ana Boutique, em Alba Iulia.

A-Cabana Canacul Ursului; B-Lago Balea; C-Sibui; C-Alba Iulia. Distância percorrida: 170 km.

Dia 3: Mina de Sal de Turda, Turda Gorge e Cluj-Napoca

No terceiro dia, rumámos a Salina Turda, uma mina de sal explorada entre o século XI e 1932 – hoje uma das principais atrações turísticas da Roménia. No interior, há um percurso pedonal para descobrir o longo corredor Franz Josef e as enormes cavernas das Minas Rudolf e Theresa, onde luzes cuidadosamente colocadas criam uma sensação mágica.

Depois de almoço, fizemos uma caminhada nas proximidades, para ver o Miradouro Piatra Corbilor. Se fosse hoje, teríamos antes feito o percurso pedestre que conduz às Gargantas de Turda (Cheile Turzii), uma impressionante formação cárstica, declarada monumento nacional, de que só tomámos conhecimento mais tarde.

Roteiro de viagem na Roménia: Salina Turda

Ao final da tarde, chegámos a Cluj Napoca, a terceira maior cidade da Roménia, onde fica a Universidade Babes-Bolyai, a principal do país. Com quase 50 mil estudantes, é uma cidade cheia de vida. Por isso, apesar do centro histórico ter alguns monumentos de destaque, o que mais nos agradou foi o movimento nas ruas próximas da catedral, repletas de jovens em restaurantes, bares e cafés decorados com bom gosto e originalidade.

Onde comemos em Cluj Napoca: Garlic Bites & Tales, um restaurante com uma esplanada aconchegante, empregados simpáticos e comida muito saborosa. Recomendamos os cogumelos com polenta cremosa e o “lava cake”.

Onde dormimos: Hotel Pami. Nunca ficámos num quarto tão grande e com sofás tão feios. Era, no entanto, barato e dispõe de parque de estacionamento gratuito.

A-Alba Iulia; B-Mina de Sal de Turda; C-Turda Gorge; D-Cluj-Napoca. Distância percorrida: 106 km.

Dia 4: Maramures

Quando estávamos a planear a nossa viagem, a grande dúvida era se devíamos ou não incluir Maramures no roteiro. Por um lado, trata-se de uma região ainda pouco explorada turisticamente, logo mais genuína; por outro lado, só dispúnhamos de 10 dias de viagem e Maramures fica no norte, bastante longe dos outros locais que queríamos conhecer na Roménia. No final, bastante cansados do turismo de massas e de um mundo cada vez mais homogéneo, decidimos ir a Maramures.

Estrada outonal, Roménia

Apesar das estradas para lá chegar estarem em boas condições, foi uma longa viagem de carro, mas ainda bem que a fizemos. Em primeiro lugar, porque atravessámos estradas de montanha fantásticas, cheias de faias e cores outonais. Em segundo lugar, porque as paisagens de Maramures são muito bonitas e bucólicas, compostas por montanhas, florestas, vales ondulantes, árvores e medas espalhadas pelos campos. Finalmente, porque encontrámos coisas que nunca tínhamos visto antes, nomeadamente: artesanato típico, incluindo cobertores coloridos e toalhas brancas com bordados florais; portadas de madeira à entrada das casas (portadas, essas, ornamentadas com motivos tradicionais, como o sol e cordas, ambos símbolos da vida e da continuidade) e impressionantes igrejas de madeira, o expoente máximo da expressão artística autóctone desta região, oito das quais foram declaradas Património da Humanidade.

Chegámos a Maramures por volta da hora de almoço e foi um desafio encontrar um sítio onde comer, porque os restaurantes são escassos e os que existem estavam todos fechados. Depois de muita linguagem gestual com alguns moradores de Breb, fomos parar à Casa da Lenutza, uma senhora cheia de energia que nos preparou uma das melhores refeições da viagem, incluindo uma sopa de galinha, uns panados com batata palha (em vez de pão ralado) e uma deliciosa tarte de queijo. Isto tudo no alpendre da sua casa, junto ao jardim, por onde andavam galinhas que às vezes subiam para os bancos ao nosso lado, e no meio de gargalhadas motivadas pela dificuldade de comunicação – dificuldade, essa, ultrapassada graças à ajuda de dois divertidos casais romenos sentados atrás de nós.

Uma vez que a comida era caseira e foi toda feita na hora, já era tarde quando partimos à descoberta de algumas das famosas igrejas de madeira de Maramures. Apesar disso, ainda tivemos tempo para ver algumas e ficámos verdadeiramente impressionados.

Já ao anoitecer, ainda fomos espreitar o Cemitério de Sapanta, também conhecido como cemitério alegre, devido às cruzes de madeira cujos desenhos e epitáfios apresentam tanto as qualidades como os defeitos dos falecidos. Mesmo sem o benefício da tradução, valeu a pena visitá-lo, por ser tão singular.

Por fim, depois de um belo jantar na Casa Iurca de Calinrsti, um restaurante especializado na gastronomia da região, fomos para a nossa casinha de madeira em Breb, recuperada à imagem do antigamente e decorada com texteis típicos, designadamente cobertores, tapetes e toalhas com bordados coloridos, permitindo-nos sentir ainda mais a essência de Maramures.

Onde dormimos: Complex Tradițional Casa din Vale Breb

A-Cluj-Napoca; B-Breb (Maramures). Distância percorrida: 157 km.

Dia 5: Maramures e Sighisoara

De manhã cedo, acordámos com o som de alguns galos e, quando abrimos a porta, fomos cumprimentados por um gatinho branco curioso. Os campos estavam cobertos por neblina e pareceu-nos tudo tão bonito que não quisemos ir embora de Maramures sem darmos um passeio por Breb.

As casas da aldeia ficam no meio das árvores e a maioria tem imponentes entradas trabalhadas e bonitas sebes de madeira. As mais tradicionais são inteiramente de carvalho, incluindo os telhados. Têm flores nas varandas, quintais e campos cheios de macieiras onde as galinhas andam à solta.

Entrada para Breb, Maramures, Roménia

Com o pretexto de visitarmos as duas igrejas da povoação, acabamos por percorrer as ruas todas e só descobrimos aquelas graças à ajuda de um senhor que nos indicou o caminho, apesar de não nos entendermos por palavras.

Das aldeias que vimos em Maramures, Breb foi a nossa preferida, por se manter ainda tão rural e autêntica, apesar do número de visitantes estar a aumentar.

Daí partimos para Sighisoara, aonde chegámos já ao final da tarde. Colonizada pelos saxões no século XII, a sua cidadela medieval é considerada uma das mais bonitas e bem conservadas da Europa, tendo sido declarada Património Mundial pela UNESCO. Íamos, portanto, com expetativas bastante elevadas e não ficamos desiludidos. Uma vez que se trata de uma localidade pequena, conseguimos visitar as principais atrações nesse dia, incluindo a Torre do Relógio, a Igreja da Colina e a casa onde terá nascido Vlad Drakul.

Veja aqui o que visitar em Sighisoara

Onde dormimos: San Gennaro

A-Breb (Maramures); B-Sighisoara. Distância percorrida: 265 km.

Dia 6: Biertan, Viscri e Brasov

Durante a Idade Média, os colonos saxões, além de sete cidades muralhadas (Sibiu, Sighisoara, Cluj, Brasov, Bistrita, Medias e Sebes), construíram várias aldeias com igrejas fortificadas no sul da Transilvânia, sete das quais são Património Mundial (Biertan, Câlnic, Dârjiu, Prejmer-Tartlau, Saschiz-Keisd, Valea Viilor e Viscri). Dessas, decidimos visitar duas: Biertan e Viscri.

Biertan, fundada no século XIII, é uma das aldeias romenas mais importantes historicamente. Percorremos a estrada para lá chegar ao amanhecer e ficámos encantados com a paisagem, ainda mais bonita devido à mistura da bruma com as cores outonais. Chegados à povoação, percorrêmo-la a pé, passando por peculiares casas coloridas, galinhas, cães, gatos, tratores e pessoas a conversar no meio da rua, acabando por fazer um pequeno trilho assinalado até ao cimo de uma colina, de onde pudemos admirar a aldeia e a igreja fortificada à distância.

Biertan, Roménia

A aldeia de Viscri é ainda mais rural e tranquila do que Biertan. O cenário até lá chegar também é muito bonito e foi um prazer conduzir vendo passar pelas janelas do carro rebanhos e vacas a pastar, colinas ondulantes de campos verdes e florestas autóctones nas zonas mais altas das montanhas.

Uma vez na aldeia, vale a pena entrar no recinto fortificado (preço: 2,5 euros em 2022): seja para conhecer a igreja, seja para subir à torre, de onde se avista a povoação e o bonito cenário envolvente, seja para visitar um pequeno museu sobre os saxões, cujo espólio inclui roupa, cerâmica, utensílios agrícolas, colmeias, arcas onde guardavam os cereais e uma surpreendente torre do bacon, cuja história adorámos ler.

A aldeia em si fica no exterior desse recinto e é composta por ruelas empedradas, por onde ainda andam carroças e crianças à solta, ladeadas por pereiras e nogueiras e por casas antigas e coloridas de um só piso com portadas de madeira trabalhadas.

Devido à sua autenticidade e ao facto de não ser nada turístico, Viscri foi um dos lugares que mais gostámos de conhecer na Roménia e foi também aí que comemos a melhor sopa da viagem no Cafe & Artisanal, um dos três existentes na aldeia.

Terminámos o dia em Brasov, outra das cidades muralhadas construídas pelos saxões. Um troço da estrada entre Viscri e Brasov (E60) é especialmente bonito, pois atravessa uma floresta de faias e, no outono, vêem-se bastantes pessoas na berma a vender cogumelos aos montes. Quanto a Brasov, é uma cidade movimentada e cheia de vida. Tendo sobrevivido com poucos danos, contém ruas medievais bem preservadas e muitos edifícios históricos, entre os quais se destaca a Igreja Negra, cujo nome se deve ao facto de, no século XVII, um incêndio ter deixado as suas paredes exteriores enegrecidas.

Veja aqui o que visitar em Brasov

Onde dormimos: Brasov

A-Sighisoara; B-Biertan; C- Viscri; D-Brasov. Distância percorrida: 181 km.

Dia 7: Castelo do Drácula e floresta Codrii Seculari Sinca

Sabíamos que o Castelo de Bran (conhecido habitualmente como o “Castelo do Drácula”) era a principal atração da Roménia, logo a mais visitada. Mesmo assim, não estávamos à espera de encontrar tantas pessoas, tantos parques de estacionamento nem tantas barraquinhas de “souvenirs” ao seu redor.

Como já não temos paciência para conhecer lugares cheios de turistas, em vez de entrarmos no castelo, resolvemos fazer um trilho que encontrámos no maps.me, que prometia conduzir-nos a um bom miradouro. Contudo, depois de uma árdua caminhada por uma montanha acima, as vistas não eram, afinal, para o castelo, mas para as montanhas do lado oposto!

Castelo do Drácula, Roménia

Em seguida, fomos à procura da Codrii Seculari Sinca, uma das várias florestas romenas que integra a lista das Florestas Primárias e Anciãs de Faias dos Cárpatos, declaradas Património Mundial da UNESCO.

Não tendo encontrado qualquer informação prática sobre o bosque nem sobre percursos pedestres, fomos à descoberta. No GoogleMaps, vimos que havia um restaurante nas proximidades: o Valea Salbatica Complex Turistic. Decidimos, por isso, ir lá almoçar e aproveitámos para perguntar aos funcionários se conheciam algum trilho assinalado. Conhecer, conheciam, mas não sabiam explicar em inglês como lá chegar – apenas que se tinha de andar a pé durante uma hora até um sítio qualquer.

Depois de almoço, seguimos viagem, passando pelo Chalet Den Ursillor. Mais à frente, há uma bifurcação. Metemos, ao acaso, pela esquerda até chegarmos a uma estrada cortada. Parámos num parque de estacionamento que tínhamos visto um pouco antes e fomos a pé por essa estrada de terra batida que atravessa a floresta acompanhado um riacho – eu cheia de medo que nos aparecesse um urso pela frente!

Codrii Seculari Sinca

Cerca de uma hora depois, já cansados e prestes a voltar para trás, é que vimos uma placa a indicar o início de um percurso pedestre. “Meu Deus, só agora é que vai começar!?”, “Será que temos pernas para continuar?”, “Vamos?”, “Não vamos?” Entrámos no mundo da floresta e depois foi sempre a subir, montanha acima, entre faias e pinheiros, cores douradas e uma luz etérea, até sermos premiados com o abeto mais alto da Europa.

Daí regressámos pelo mesmo caminho até ao carro e depois voltámos para Brasov, onde aproveitámos para jantar e passear mais um pouco na zona histórica desta cidade cheia de vida.

Onde dormimos: Brasov

A-Brasov; B-Castelo do Drácula; C-Codrii Seculari Sinca. Distância percorrida: 140 km.

Dia 8: Castelo de Peles e Bucareste

No antepenúltimo dia de viagem, partimos para Bucareste, fazendo um desvio no caminho para conhecer o Castelo de Peles, a antiga residência de verão da família real romena. Infelizmente, havia uma longa fila para entrar, mesmo em época baixa. Por isso, só vimos o castelo (que mais parece um palácio) por fora e continuámos viagem até Bucareste.

Castelo de Peles, Roménia

Feito o check-in no hotel, passamos o resto da tarde a explorar a capital da Roménia, nomeadamente a intrigante Catedral Patriarcal dos Santos Constantino e Helena, Sede da Igreja Ortodoxa Romana, e a surpreendente Avenida Vitória (Calea Victoriei, em romeno).

Como era domingo, a avenida estava cortada ao trânsito e cheia de pessoas a passear: a maioria a pé, mas também de bicicleta e de trotineta. Gostámos tanto de a atravesar de uma ponta à outra que, depois do jantar, voltámos para a percorrer no sentido contrário. Qual não foi o nosso espanto quando nos apercebemos que decorria aí um festival de luzes, projetadas nos principais edifícios e estátuas, e que a rua se tinha enchido de pessoas de todas as idades, algumas com óculos de “rave” e balões iluminados – um ambiente seguro e alegre, onde nos divertimos como crianças.

Onde dormimos: Bucareste

A-Brasov; B-Castelo de Peles; C- Bucareste. Distância percorrida: 186 km.

Dia 9: Bucareste

No dia seguinte, decidimos fazer algo que nunca tínhamos feito em viagem: dois passeios a pé gratuitos com guias locais (no final costuma dar-se uma gorjeta). Acabou por ser uma das coisas que mais gostámos de fazer na Roménia, especialmente a visita guiada pela Elena, uma jovem carismática e bem humorada, que nos mostrou não só os principais monumentos de Bucareste, mas também um lado da cidade e do país que, sem ela, não teríamos conhecido, nomeadamente a perspetiva de quem lá mora, entre muitas curiosidades, factos históricos, gargalhadas e motivos para refletir.

Onde dormimos: Bucareste

Dia 10: Regresso a Portugal

No último dia de viagem, devolvemos o carro alugado e apanhámos o avião para Lisboa, felizes por termos visitado a Roménia, um país seguro, bonito e autêntico, que nos surpreendeu e enriqueceu como pessoas.

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4 Comentários

  1. Adorei as dicas e o roteiro. Em que período de outubro fizeram a viagem? Neste período de outono o clima e a atmosfera estão bons para fotos?

  2. Maravilhoso roteiro! Para alugar o carro fizeram por qual site? e qual o valor médio? Obrigada!

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