1. Apesar de ter 127 milhões de habitantes, mais de 70% do país é composto por montanhas e florestas;
2. Segundo o xintoísmo, a religião primitiva dos japoneses, existem espíritos em elementos naturais como o vento, a chuva, montanhas, árvores centenários, rochas, cascatas e também em santuários;
3. Nos santuários, batem-se palmas e toca-se um sino preso por uma corda para chamar a atenção dos espíritos;
4. As mãos e a boca devem ser lavadas antes de se entrar nesses espaços sagrados. Uma vez aí, muitos japoneses pedem desejos. Por exemplo, a foto em cima foi tirada num santuário xintoísta em Quioto, onde as pessoas escrevem um desejo num papel e o colam a uma rocha depois de passar no meio dela, para que esse desejo se realize. Neste caso concreto, são normalmente desejos que têm a ver com amizade e amor;
5. Os “shinkansen”, comboios-bala japoneses, atingem os 320 km/h nas linhas comerciais, viajando normalmente a 300 km/h;
6. É comum comer-se no comboio. As “bento” são caixas de comida prontas para levar, à venda nas estações, restaurantes e supermercados;
7. Vêem-se e ouvem-se muitos corvos nas cidades, mesmo no centro de Tóquio;
8. Há avisos, esquemas e conselhos por todo o lado, a maior parte deles inspirados nos desenhos animados;
9. Nos transportes públicos, é pedido que se se evite falar ao telemóvel e que este seja colocado em modo silencioso;


10. As vénias servem para cumprimentar, agradecer, despedir, pedir desculpa, enfim, para tudo, mesmo entre familiares e amigos próximos;
11. Nos aviões, nos restaurantes, nas lojas, nos comboios… todos os funcionários nos fazem vénias;
12. Os sapatos ficam à entrada dos templos, das casas e de alguns hotéis e restaurantes, sendo substituídos por chinelos à disposição (há uns específicos para entrar nas casas de banho);
13. As passadeiras têm diferentes sons de aviso quando o sinal para os peões está verde. Aquele de que mais gostámos foi “piu, piu-piu”;
14. Uma meloa para oferecer pode custar mais de 100€;
15. A maioria das caixas-multibanco não aceita cartões estrangeiros;
16. É feio assoar o nariz em público (a alternativa é fungar ruidosamente para dentro);
17. Existem modelos da comida nas montras de muitos restaurantes. Feitos de plástico ou silicone, são tão realistas que parecem de verdade;
18. Sorver os “noodles” com ruído é aceitável e demonstra que se gosta da comida;
19. A área metropolitana de Tóquio é a mais populosa do mundo, com mais de 37 milhões de pessoas;
20. Tóquio tem 13 milhões de habitantes. Andar nas estações de comboio, nas horas de ponta, é como percorrer os corredores de um estádio depois de um jogo de futebol ou à saída de um concerto;


21. A estação de Shinjuku, em Tóquio, é a mais movimentada do mundo, com mais de 2 milhões de utentes por dia;
22. Às vezes, os comboios estão tão cheios que há funcionários (com luvas brancas) para empurrar os passageiros para dentro;
23. Nas grandes cidades, em certos comboios, há carruagens só para mulheres;
24. As máquinas automáticas de bebidas estão por todo o lado, inclusive em zonas rurais, e nunca são vandalizadas;
25. A maioria das sanitas tem tampos aquecidos, jatos para lavar as partes íntimas, e algumas som. Apesar disso, nalgumas estações de comboio e casas de banho públicas, ainda se encontram os tradicionais sanitários no chão;
26. Nas casas de banho, raramente há secadores ou papel para limpar as mãos. Daí muitos japoneses andarem com uma pequena toalha no bolso ou na carteira;
27. Nas lojas turísticas, é frequente haver comida ou “saké” (bebida tradicional feita com arroz fermentado) para se provar. É uma excelente forma de se experimentar um pouco de tudo sem termos de gastar uma fortuna;
28. Os restaurantes normalmente oferecem chá verde ou água com muito gelo;
29. É muito raro encontrar caixotes do lixo, porém as cidades estão limpíssimas;
30. É costume as pessoas usarem máscaras sobre o nariz e a boca quando estão constipadas ou com gripe: é uma questão de respeito pelos outros;


31. Nos autocarros, entra-se pela porta de trás e só se paga à saída onde existem duas máquinas ao lado do motorista: uma para trocar dinheiro, outra para colocar a quantia certa;
32. Algumas estátuas budistas usam babetes. São colocadas por quem pede ora proteção no além para as crianças que morreram ora uma vida longa para que as que estão vivas;
33. É raro haver guardanapos nos restaurantes, mas é dada uma toalha quente ou uma toalhita, ambas húmidas, para limparmos as mãos antes das refeições;
34. Nas lojas de conveniencia, além de uma toalhita húmida, oferecem pauzinhos ou talheres de plástico quando compramos comida;
35. Os banhos públicos são muito populares; as mulheres ficam separadas dos homens, mas tanto uns como outros obrigatoriamente nus;
36. Os japoneses desempenham qualquer tarefa, com eficiência e satisfação aparente, mesmo as mais simples, como conduzir um autocarro, arranjar os jardins, trocar dinheiro nos transportes;
37. Nas zonas costeiras, há placas que indicam para onde é que as pessoas se devem dirigir em caso de tsunami;
38. É frequente o condutor ir a ver televisão no carro enquanto conduz;
39. É raro ouvir-se um bebé a chorar ou a fazer birra;
40. Algumas mulheres japonesas usam saias muito curtas, mas raramente decotes e calças;
41. Muitas mulheres têm as pernas tortas e andam com os pés para dentro – parece que é considerado “sexy”.


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Fizeram uma boa síntese. Quanto ao tirar os sapatos nos templos e habitações, ficam cá fora, mas não de qualquer maneira. Sempre arranjados em posição de saída. Ah, chegaram a reparar no aviso colocado no vosso acento da frente dos comboios de alta velocidade? Atenção ao ruído do teclado! E o trabalho dos jardineiros? Andam de gatas a tirar ervas com milímetros de espessura!!!! Onde chega o detalhe…